7 dicas de sobrevivência alimentar na alta dos preços

7 dicas de sobrevivência alimentar na alta dos preços

O arroz com feijão nunca foi tão gourmet. De repente o Brasil entra numa crise sem precedentes de insegurança e que e dói no bolso do brasileiro. O preço do arroz, feijão óleo de soja, leite, já não cabem mais no bolso como antigamente. A vida está mais cara e ainda estamos no meio de uma pandemia. O que fazer.

Em primeiro lugar não se desespere. Observe seu estoque, veja o que tem em casa e o que falta comprar. O que lhe parece imprescindível? E o que pode ser contornável ou substituível?

Siga abaixo algumas dicas que podem lhe ajudar a manter a plenitude mesmo na simplicidade, sem se deixar esfaquear pela crise.

1- Troque o óleo de soja por banha

O óleo de soja disparou por conta da balança comercial. Os produtores estão priorizando a exportação e liberando menos produtos para o mercado interno, subindo o custo e o consumidor que pague a conta. Não caia nessa armadilha, apesar de parecer imprescindível,  o óleo de soja pode muito bem ser substituído pela banha de porco. Um quilo de banha é mais caro que 900ml de óleo de soja (sim eles ja de roubam 100ml do 1 litro há algum tempo!), porém dura muito mais e pode ser reusada, filtrada e endurecida usar novamente mais tarde. Além de econômica, é mais saudável, em dietas de proteína é super recomendável a substituição.

2- Não estoque arroz…compre menos e varie

Sei que é revoltante ver a alta do arroz, um alimento básico do dia a dia, mas é derrotismo demais pedir apenas para substituí-lo. Um erro que muitos cometem, como foi com o papel higiênico no início da pandemia, é estocar sem planejamento. Se está na alta não compre sacos 5kg ou estará pagando ágio. Compre um um quilo por vez e fique de olho nos dias de oferta. se possível compre a granel no mercado municipal e aproveite para experimentar variações como o arroz integral, o parboilizado, o vermelho, o selvagem, o japonês, o arbóreo e o preto.

3- Feijão bem aproveitado

Assim como o arroz, o feijão tem ampla variedade e possibilidades, podendo ser ainda o prato principal. Procure o dia de oferta de cesta básica e veja qual estaria em promoção, mesmo na alta. A granel nos empórios e mercados você descobre tipos e receitas a combinar.Feijão preto, vermelho e carioca são os mais populares, mas também tem o verde, o feijão de corda, o branco o mulatinho, que englobam muito mais receitas que o tradicional arroz com feijão. A dica é fazer uma boa panela de feijão cozido na panela de pressão e congelar em potinhos separados sem tempero. Assim, pode variar as receitas da semana, incluir uma feijoada, tutu ou feijão tropeiro.

4- Acompanhe o calendário do supermercado

Antigamente, se fazia a famosa compra do mês, como se encher o carrinho uma ou duas vezes com um bom gasto resolveria o estoque familiar. Porém, hoje em dia, não é o mais o melhor negócio. Os supermercados renovam seus estoques sempre nas mesmas datas da semana para determinados produtos e na véspera sempre fazem promoções, empurrando o estoque velho. Anote ou tenha a mão o folheto de promoções com os dias da semana para cada tipo de produto: cada dia da semana haverá um destaque, pode ser limpeza, hortifruti, cesta básica, laticínios, carnes ou mesmo supérfluos, esses geralmente no fim de semana, com promoções de bebidas alcóolicas e refrigerantes. Assim, não se desgaste pelo reço de determinado item, espere o dia da promoção e compre pelo preço mais baixo.

5- Sucos e refrescos

A vida  nos acostumou com os sucos de garrafa ou de caixinha, em geral já prontos e adoçados ou com possibilidade de diluir. A crise é uma oportunidade para você observar quais são as frutas da estação. Observe as ofertas mas faça as contas, quantas laranjas custam aquele suco do mercado? Outra medida emergencial é optar por refrescos em pó, mais baratos, para diluir pelo litro. Não é a mais saudável mas é uma medida prática para lidar com crianças e visitas.

6- Carnes 

A carne é um dos elementos que mais desequilibram o orçamento alimentar. Observe os noticiários para saber se haverá uma crise na carne, em qual tipo de carne e atente-se também para os ovos. Dependendo da época do ano, as pessoas procuram mais ovos e peixes, por motivos religiosos. Em tempos de crise, opte por carnes mais baratas que satisfazem mais a família, se você mora com mais gente. Estoque embutidos secos e defumados como linguiças e carnes secas, para usar quando o preço da carne fresca não estiver valendo a pena. Procure por carne moída da peça mais barata ou que valha mais a pena. No açougue costuma ser mais caro, mas você pode escolher e pedir pra moer na hora.Carne de porco e frango costumam ser mais acessíveis que a de boi, veja as promoções. Descubra o dia do hortifruti no supermercado e compre cartela grande de ovos. Quanto aos peixes, latas de atum custam mais que as de sardinha, mas veja se não há promoções no setor de congelados.

7- Misturas

A melhor maneira de comer com variedade sobrevivendo à crise é aproveitar todo o tipo de misturas. Podem ser desde sobras do jantar a legumes solitários ou enlatados que você tem à mão. Um jiló com fígado acebolado é comida de boteco em Minas.Várias misturas podem render pratos como salada, maionese, salpicão, farofa, omelete e recheio de salgados. Tenha alguns coringas na despensa ou na geladeira para tudo: temperos, molhos, conservas, enlatados, farinhas e salgadinhos que possam compor ou acompanhar sua invenção. Vai da criatividade!

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